Deve ser feita baseada na engenharia espanhola de Antônio de Torres, mas com fortes tendências ao estilo do alemão Hermann Hauser, criador da guitarra "absoluta" do concertista espanhol Andrés Segovia, lá nos anos 30. Mas também pode ser baseada em outros grandes transformadores como Robert Bouchet, Ignacio Fleta, David Rubio, Sérgio Abreu... são muitos.
Madeiras? Pinho ou Cedro na tampa, Jacarandá nas laterais e fundo, Mogno Cedro no braço, Ébano na escala. Eu particularmente não gosto da tampa de Cedro, parece que tudo fica meio embolado e instável na afinação. O Pinho deixa tudo mais estável e permite sonoridades mais pontiagudas, além das delicadas e graves. E prefiro construções mais tradicionais às modernas com resina epoxi, treliças de fibra, etc. Bem, é a minha referência do violão Sérgio Abreu. É meio pessoal, há quem discorde!
Luthiers consagrados como José Romanillos, David Hirschy, Sérgio Abreu, e outros, acabaram se baseando na escola Hermann Hauser, para criar os seus modelos, bem como aqueles que costumam fazer ótimas réplicas, como é o caso do inglês Simon Ambridge, que assim como Romanillos, também construiu um modelo baseado no Hauser dos anos 30, para o concertista Julian Bream.
O que o bom luthier deve ter é o "Padrão na construção", que é o que todos os mestres dessa arte têm.
Uma das minhas guitarras preferidas é feita logo ali, no Rio de Janeiro...
Pelas mãos habilidosas de Sérgio Abreu!
Ponto Pacífico.
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