sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Guitarra maconhada...

Alguns colegas que tocam guitarra, gostam mais da maconha do que da guitarra.

Aí, eles "fumam pra tocar e tocam pra fumar"!

Um disparate!!

¬¬

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Narcizo Elétrico...

O Cara da Guitarra Elétrica,
que depende da banda pra tocar,
sempre toca como se estivesse sozinho.
¬¬
Dá saudade do Joe Pass...

sábado, 26 de novembro de 2011

MINASONORA,


"Os Violões Voadores" do genial Prof. Teodomiro Goulart!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

LP: Garoto (Aníbal Augusto Sardinha) - Garoto (1979)



Aproveitem link antes que expire!!

Créditos para o Blog "Lira do Povo".

Série Choros Inéditos de Garoto...


Série "Choros inéditos de Garoto" de Jorge Mello, revisão e diagramação de Zé Carlos Cipriano.

Obs. Clique no Título que é um link para os textos!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Que solidão...

A primeira vez que eu ouvi, com atenção, um album de violão (digo "album", pois sou da época do vinil, e é assim que os chamamos pois as capas assemelhavam-se a albuns de fotografias!) foi em 2003 e o album era o "Solitude on Guitar/ Grandezza on Guitar" do saudoso Baden Powell. O impacto que este exerceu sobre mim foi tamanho, que quase larguei a guitarra elétrica de vez! A partir da descoberta deste disco eu tive a sensação de que mais de uma década dedicado à guitarra elétrica havia sido em vão. Eu estava no caminho errado... comecei a pesquisar e acumular o maior número de audio de violão que eu pudesse, como um alucinado, um apaixonado! Correndo atrás do tempo perdido, pois já não era mais um garoto - na adolecência eu estudara um pouco do violão clássico c/ o livro "Iniciação ao Violão" do saudoso prof. Henrique Pinto, nas poucas aulas que fiz, mas o meu foco na época era a guitarra elétrica de Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck! Logo comprei um violão Giannini e fiquei aproximadamente 2 anos só estudando algumas peças do repertório inicial como Giuliani, Carcassi, Sor, algumas coisas populares (Bem, continuo estudando da forma que posso, autodidata, pois a gente acaba sempre tendo pouco tempo pras coisas que amamos!!) e, meu Deus (Baden)! Como é difícil tocar bem!!

Pois bem, o Lp "Solitude on Guitar" fora originalmente lançado na Alemanha em 1971 pela CBS, e esse meu era da metade dos anos 70, importado da Alemanha, e era duplo, junto com o "Grandezza on Guitar". É um Lp bem raro... A capa dele era essa aí:


(E no verso era o contrário da capa, "Grandezza on Guitar" e a miniatura do "Solitude")

A capa original do "Solitude on Guitar" Alemã era assim:


Dentro havia poucas fotos, sendo que uma delas creio que seja esta aí:


No Programa:

"Solitude On Guitar", Disco 1
Lado A:
1. Introduçao Ao Poema Dos Olhos Da Amada
2. Chará
3. Se Todos Fossem Iguais A Voce
4. Márcia, Eu Te Amo
5. Na Gafieira Do Vidigal
6. Kommt Ein Vogel Geflogen
Lado B:
1. Fim Da Linha
2. The Shadow Of Your Smile
3. Brasiliana
4. Bassamba
5. Por Causa De Voce
6. Solitário

"Grandezza On Guitar", Disco 2
Lado C:
1. Apelo
2. Tributo Ao Julio
3. Samba De Lamento
Lado D:
1. Labareda
2. It Was A Wonderful Year
3. Improvisation Before Breakfast

Obs.: "Solitude on Guitar" já fora lançado em cd, inclusive no Brasil, mas com outra capa:


Então, na época, eu copiei o vinil no meu prato Garrard 830s (Inglês) montado pela Gradiente, anos 70, ainda c/ com a cápsula Pickering V-15 (que agora está c/ meu amigo Paulo Valério), num gravador Digital/ Analógico (que nem lembro a marca!?) que meu pai tinha no Estúdio dele (Startrack Studio) na época, para uma mídia digital e posteriormente até converti pra mp3 pra poder ouvir no PC e no Mp3 player. Pra ficar prático! Agora esta cópia em cd é pra mim uma relíquia, um marco! Tem valor sentimental...

Finalizando, eu acabei fazendo a Burrice de vender o tal Long Play "Solitude on Guitar/ Grandezza on Guitar" pra um colecionador... snif-snif!

Solidão no Toca-discos!

domingo, 23 de outubro de 2011

NO PICKS!


Nem gosto de computador...

É sério!!

Mas, estes dias fiquei brincando com o tal do "Paint" e, depois, é claro, que o meu filho de 13 me mostrou as operações básicas, fiz arte!

O.o


Dedico esta pintura a todos os Violonistas Brasileiros!

sábado, 22 de outubro de 2011

A-p-r-e-c-i-a-d-o-r



"Só existe um tipo de Apreciador da música do violão.

O outro só encontra os defeitos"

(Do Marco "Audiófilo")

(Foto: Tela de Antonio Gomes)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Show do Clapton em Porto Alegre...


Show simples, cativante... Muito Bom!

A primeira vez que vi Eric Clapton foi quando eu tinha uns 18 anos, em Florianópolis. Fôra a primeira vez que Sir Eric Clapton tocara no Brasil... fim dos 80... Boa recordação!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eduardo Meirinhos em Fpolis...


Programa PONTEIO traz violonista EDUARDO MEIRINHOS à Florianópolis.

Premiado nacional e internacionalmente, o violonista Eduardo Meirinhos estará em Florianópolis nos próximos dias 4 e 5 de outubro, a convite do Programa Ponteio – Violão na UDESC. Doutor em Música pela Florida State University (EUA) e Mestre em Música pela Universidade de São Paulo, Eduardo é professor de violão, música de câmara e literatura violonística na Universidade Federal de Goiás – UFG, atuando tanto na graduação quanto na pós-graduação.

“Encontro com Eduardo Meirinhos” inclui uma palestra voltada para todos os instrumentistas sob o título de “O Aprendizado do Estudo”, uma masterclass para os alunos de violão do Bacharelado em Música da UDESC e um recital aberto à comunidade. No programa do recital, obras de Villa-Lobos, Guerra-Peixe, Leo Brouwer, Manuel Ponce e John Duarte.

Segundo o Prof. Luiz Mantovani, coordenador do Programa Ponteio, “o trabalho do Prof. Meirinhos é uma referência nacional tanto na prática interpretativa quanto no ensino do instrumento, e o programa do recital apresenta algumas obras-primas pouco conhecidas do público de Florianópolis, como as sonatas de Guerra-Peixe e Manuel Ponce.”

Todos os eventos são abertos à comunidade, com entrada franca.

SERVIÇO:

“Encontro com Eduardo Meirinhos (UFG)”

Terça-feira, 04/10/2011

19h30 - Recital de violão (obras de Villa-Lobos, Guerra-Peixe, Leo Brouwer, Manuel Ponce e John Duarte)

Quarta-feira, 05/10/2011

10h - Palestra “Instrumento Musical: O Aprendizado do Estudo”

14h - Masterclass de violão

Local: Auditório do Departamento de Música da UDESC; Avenida Madre Benvenuta, 1907 – Itacorubi

Informações: ponteio@udesc.br ou 48-3321-8347 (com o Prof. Mantovani)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Monina Raitzin de Távora...


Depoimento de Sérgio Abreu sobre a violonista e professora Adolfina Raitzin de Távora, que faleceu dia 17-08-2011, em Buenos Aires:

http://abmeseduca.com/?p=2590

E o depoimento de Sérgio Assad, que transcrevo aqui:

"Fiquei muito comovido com a beleza do texto escrito pelo Sérgio Abreu sobre a nossa querida amiga e maestra Monina Távora. Dona Monina, como a chamávamos, sempre teve um especial apreço e admiração pelo Sérgio, destacando-o como um grande ser humano; um dos melhores exemplos de simplicidade, generosidade e dedicação ao próximo que ela conhecia. Esta admiração foi e é sem nenhuma dúvida verdadeira e recíproca. 

Meu irmão Odair e eu, ouvimos falar de D. Monina por primeira vez em 1967 quando vivíamos em Ribeirão Preto no interior de São Paulo. O nosso pai, Sr. Jorge Assad, buscava um orientador musical do mais alto nível para meu irmão e eu. Ele ouviu com muita atenção o relato feito pelo jornalista Oromar Terra, que em visita a Ribeirão Preto, enalteceu ao máximo as qualidades de ensinamento ministradas por D. Monina. Oromar nos fez ouvir então, por primeira vez, os violões dos irmãos Sergio e Eduardo Abreu que seriam o maior destaque dentre os alunos dela. Ficamos encantados!!! Era a primeira vez que ouvíamos algo tão bonito em termos de som e perfeição saindo daquele instrumento tão familiar que já tocávamos embora de uma forma ainda rudimentar. O nosso pai não teve dúvidas e acabou nos levando ao Rio de Janeiro para que a conhecêssemos. Este encontro deu-se ainda no ano de 67 e selou definitivamente o nosso futuro, apontando para uma nova direção e nos dando uma nova perspectiva de vida.

Nós havíamos aprendido a tocar o repertório dos chorões, que era a paixão de nosso pai, um exímio bandolinista na tradicional linhagem de Jacob Bittencourt. Provavelmente teríamos seguido diletantemente pelos caminhos da música tradicional e hoje tocaríamos música amadoristicamente fazendo eco ao que fez nosso pai por toda sua vida. Graças as habilidades de D. Monina e a paixão e tenacidade de Seu Jorge, que mudou a família toda para o Rio para que pudéssemos estudar com ela, hoje temos uma carreira internacional no violão clássico. Soa um tanto quanto irônico dizer que os dois, o Seu Jorge e D. Monina, faleceram há poucos meses de diferença um do outro. Nosso pai também se foi em maio deste ano nos deixando muita, mas muita saudade!

D. Monina era uma pessoa fascinante e para dois meninos interioranos que nunca haviam tido acesso a pessoas daquele nível era um grande enigma. Ela era muito cultivada e podia dissertar horas sobre assuntos variados nos descortinando todo um mundo novo ao qual ainda não tínhamos acesso. 

Nossas aulas eram geralmente aos domingos pela tarde. Começavam por volta das duas horas e seguiam pelo menos até as seis. O mais difícil na fase inicial foi começar a montar um programa que cobrisse os vários estilos musicais: Renascença, Barroco, Clássico, e Moderno. Como tínhamos experiência zero dado que o máximo que havíamos feito em termos de violão “clássico” era um pouco do repertório Latino Americano de Barrios e Fleury, tudo o que ela dizia era novidade e de um valor imensurável.

Monina era muito rigorosa quanto ao tempo e a atenção que deveria ser dedicada ao estudo do Instrumento. Ela falava em termos de 8 horas diárias embora soubesse ser impossível pra nós tamanha dedicação, afinal éramos estudantes secundários e tínhamos outros afazeres além da música. Estudávamos talvez umas 4 horas diárias e ela podia, a cada nova aula, detectar sem problema se havíamos realmente trabalhado ou não. 

Monina não era analítica na sua abordagem do discurso musical preferindo trabalhar sobre a intuição. Ela tinha uma capacidade impar em ir buscar dentro do aluno a força intuitiva de cada um. Uma das suas máximas seria: “Olhem com atenção as obras as quais vocês se propõe a interpretar. Analisem com cuidado mas no momento de tocá-las sigam sempre a intuição . A análise é bastante importante mas pode dar margem a erros enquanto a intuição é infalível”. Este tópico e muito polêmico mas eu segui com muito rigor este ensinamento e o utilizo com bastante êxito com os meus alunos no Conservatório de Música de San Francisco onde dou aulas nos dias de hoje.

Sim! D Monina era polêmica! Ela tinha a visão romântica de que o artista verdadeiro tinha que passar necessidades para evoluir, dedicar-se total e exclusivamente a sua arte e não fazer nenhum tipo de concessão. Nós tivemos problemas com ela relacionados a este último pensamento. Nós que vínhamos do interior de São Paulo e estávamos habituados à linguagem da música popular acabamos por entrar numa zona de atrito com ela e fomos proibidos de tocar o nosso velho repertório que incluía entre outros João Pernambuco, Dilermando Reis, Pixinguinha, e Jacob. Nós realmente abandonamos a prática daquele repertorio por algum tempo mas era muito difícil abandonar a própria origem e seguimos buscando alternativas que acabamos por encontrar em Gnatalli e Piazzolla. Estes dois eram considerados por ela muito bons apesar de serem compositores de musica popular, segundo ela.
Trabalhamos com D. Monina durante 7 anos, de 1969 ate 1976 quando ela decidiu voltar a Argentina e os estudos foram interrompidos. Aqueles anos foram anos super férteis onde nos pudemos acumular um grande conhecimento que nos serve como guia até os dias de hoje. Dentre as inúmeras coisas aprendidas com ela eu destacaria 8 pontos:
1) Completa dedicação ao instrumento com horas e horas de estudo diário.
2) Paciência metódica e perseverança com ênfase na repetição de passagens pré determinadas a um ritmo muito lento.
3) Incansável curiosidade e vontade de aprender coisas novas.
4) A utilização da voz como guia insubstituível no processo de aprendizagem. (O canto seria a ponte mais imediata entre a análise e a intuição.)
5) Evoluir através da intuição, acreditando nela, alimentando-a e nutrindo-se em retorno.
6) Desenvolver a capacidade interpretativa praticando determinados trechos com diferentes enfoques de expressão.
7) Compreender bem a diferença entre estilos musicais. (Para isto se servia de muitas imagens se referindo aos costumes das diferentes épocas e países. Referia-se também à forma de se vestir, ao comportamento social de cada época, e ao papel que tinha a música nestes contextos.)
8) Flexibilidade extrema no que tange a agógica e a dinâmica musical. (Neste ponto ela era realmente extraordinária, podendo demonstrar facilmente como o bom emprego da dinâmica altera completamente uma interpretação. As vezes nos surpreendia com pedidos que eram o oposto do que havia sido determinado na semana anterior.) 

Ter o aval de D. Monina no meio musical carioca nos idos de 70 era uma benção. O seu nome e a qualidade de seu trabalho era amplamente reconhecido e abria qualquer porta de teatro musical no Rio. Assim foi que debutamos no Rio logo em 1972 no “foyer” do Teatro Municipal e demos início a nossa carreira. Muitos outros alunos passaram por D. Monina que transformou-se numa figura mítica naqueles anos. Outros duos formados por irmãos também passaram por ela. Me lembro pelo menos de dois: os irmãos Montevecchi de São Paulo e os irmãos Casares de Buenos Aires. Nem todos os seus alunos prosseguiram a carreira musical mas tiveram a sorte de poder conviver com um dos personagens musicais ligados ao violão mais intensos e interessantes que já passaram pelo Brasil.
Tenho um imenso orgulho em ter sido seu aluno e me sinto um felizardo em poder me contar entre um pequeno grupo de privilegiados que caminharam ao seu lado durante a sua estadia no Brasil.
Com muitas saudades!!!"

- Sergio Assad


 http://www.violao.org/topic/11924-adolfina-raitzin-de-tavora-dona-monina/

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

AVI



Associação de Violão de Itajaí - S. C.

Web:
http://violao-avi.blogspot.com/

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Arte...


Heitor Villa-Lobos, Óleo sobre tela, 46 x 61 cm. Por Antonio Gomes.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Satisfaction!

"Dia que não gozaste,

não foi teu."

(Ricardo Reis)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Redação do meu aluno Lucas...

São José, 9 de Junho de 2011

Eu queria viver no Planeta Xuxa

O planeta Terra é muito chato! O que ele tem de legal? Se fosse na época da vovó, eu até gostaria, ela diz que ela e sua família viviam tomando banho nos mesmos rios onde, hoje, as pessoas jogam sujeira! Também diz que estavam sempre cercados por árvores e animais, ah..., como eu queria estar lá, mas infelizmente, na TV só passa os adultos cortando florestas e capturando animais. Por que eles fazem isso? Eu acho que os adultos nada sabem sobre cuidar de um planeta!
O Planeta Xuxa é muito mais legal! Lá, a maioria das pessoas são crianças, e por isso nada é destruído. Nós até conversamos com animais, como o Xuxucão, todos adoram ele e suas piadas, e a nossa líder, a rainha Xuxa, sempre canta músicas divertidas e faz a gente dançar (menos a Cláudia)! Aprendemos a respeitar a natureza e os animais porque no Planeta Xuxa há o Sítio do Pica-Pau Amarelo, e todos lá são legais, existe um milho que fala, um porco falante, todos lá falam, até mesmo uma boneca de pano!
Eu gostaria de viver no Planeta Xuxa, pois lá não existem adultos como os do planeta Terra, porém eu não sou mais uma criança de cinco anos; eu já tenho sete, e sei que o Planeta Xuxa não existe. E como eu continuo vendo na televisão os adultos fazerem tudo errado, esquentando o planeta e deixando as pessoas com fome, eu terei que tomar uma providência. Já sei o que pedir para o Papai Noel esse ano!

(Lucas Corrêa, aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina e meu aluno de Guitarra na Escola de Música Fábrica de Sons)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Uma mulher e o amor...

Uma vez eu disse que uma mulher só precisa ser amada.

Hoje eu digo que uma mulher anseia por Amar para experimentar o Sofrer de amor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Desamar...

Amar, é facil.

difícil é Desamar.

domingo, 24 de abril de 2011

Peregrinação...

Na última quinta-feira, dia 21 de Abril, conheci o município de Angelina, há 70 km da capital. Muitos religiosos visitam Angelina devido a presença do Santuário Mariano e da Gruta de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, principalmente na época da Páscoa, mas o meu verdadeiro motivo fora a caminhada, mesmo. Sai do município de São Pedro de Alcântara às 22h com um grupo que se formou de 7 pessoas, munido de uma mochilinha de suprimentos que constava apenas 3 barras de cereais, uma garrafa d'água, um agasalho e alguns trocados para alimentação da chegada e transporte para a volta, outros tinham lanternas e guarda-chuvas para facilitar a caminhada, já que era noturna e havia a possibilidade de chuva (como de fato ocorreu na madrugada!). Também fomos acompanhados por uma carro de apoio que fazia uma parada a cada 1 km caso alguém fosse acometido por algum "mal subito". A média de idade da grande maioria do grupo era pouco mais de 35 anos perfazendo um número maior de mulheres. A chegada se deu às 6h. A paisagem é linda e com relevo bastante desigual, cheio de morros pois é só subida sendo boa parte da estrada de terra. Muito compensador foi o raiar do dia e a vista da cidade embaixo da neblina do alto da última estrada de terra, onde se podia observar pequeninas luzes das casas. Então vieram banheiro (pois eu estava com minha bexiga estourando!) seguido de um belo café da manhã (a fome era grande!), típica recepção da comunidade local à espera dos peregrinos.

Foi uma boa oportunidade pra testar os limites do meu corpo e de fazer uma reflexão sobre a existencia humana e constatar que estou muito bem fisicamente, obrigado!

sábado, 23 de abril de 2011

Nem Eu

"Não fazes favor nenhum
Em gostar de alguém
Nem eu, nem eu, nem eu
Quem inventou o amor
Não fui eu
Não fui eu, não fui eu
Não fui eu nem ninguém
O amor acontece na vida
Estavas desprevenida
E por acaso eu também
E como o acaso é importante querida
De nossas vidas a vida
Fez um brinquedo também"

(Dorival Caymmi)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Anfetaminas...

Ultimamente tem se falado bastante sobre as drogas sintéticas (anfetaminas), sendo mais específico, sobre os famosos "Rebites", do popularesco, por causa do acesso fácil dos motoristas de caminhão nas beiras de estrada e postos de gasolina do Brasil à fora e que só agora chama a atenção da imprensa e autoridades. Os "caminhoneiros", como são conhecidos, fazem uso destas substâncias adquiridas ilegalmente para poderem suportar longas horas acordados, pois tratam-se de estimulantes muito fortes, inibidores, inclusive, da fome.
Vamos lembrar que as anfetaminas também são utilizadas pela grande maioria das mulheres para perderem peso. E digo mais, em 2005 fiz uma pequena pesquisa entre amigos, vizinhos, incluindo minha mãe, a mãe do meu filho, namoradas de amigos, mães de amigos, etc, e descobri que praticamente todas faziam ou fizeram tratamento à base das tais anfetaminas mascaradas com nomes tais como, sibutramina ou cloridrato de sibutramina, anfepramona, bromasepan, enfim, todos remédios de uso controlados, adquiridos facilmente em várias farmácias de manipulação da região e todas tinham receitas do mesmo médico, um tal Dr. Omar, bastante conhecido pela mulherada Florianopolitana. Eu dei um carinhoso apelido à esse sujeito, "Dr. Destruidor de Lares". O fato é que todas estas mulheres entrevistadas não eram sequer obesas e os efeitos dessa substância após um período de administração foram em vários casos desastrosos em suas vidas, desde mudanças bruscas do humor, depressão até ocasionando o rompimento de seus relacionamentos amorosos, etc.
Certa feita, numa conversa com uma médica do IML, aprendi que tais drogas causam lesões irreversíveis no cérebro e consequentemente distúrbios que provocam mudanças bruscas do comportamento feminino, mudanças afetivas e de valores. Arrematou dizendo, no nosso meio médico esses medicamentos são chamados de "Mata-ratos"!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Morte de Gary Moore...


Infelizmente as noticias são verídicas, Gary Moore faleceu mesmo no dia 6-Fev. De acordo com o site do jornal "Irish Times", o músico foi encontrado morto em um hotel na cidade de Estepona, na Espanha. As causas da morte foram divulgadas como naturais.

Lamentável!

http://www.gary-moore.com/